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  • Guia de implementacao das APIs TOTVS

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Índice
maxLevel4
outlinetrue
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Introdução

 


Este documento define os padrões que devem ser adotados durante a implementação de novas APIs publicas ou privadas na plataforma TOTVS incluindo:

...

Nota
titleImportante!

Atente-se para esta documentação. Para garantir um bom desenvolvimento de APIs publicas ou privadas, é imprescindível que os passos a seguir sejam respeitados.

Termos e Nomenclaturas

...


Os termos deve, não deve, requerido, pode, não pode, recomendado, opcional devem ser interpretados como descritos no padrão RFC-2119.

...

APIs Publicas são todas as APIs que podem ser acessadas por clientes externos aos times de desenvolvimento.

Comitê

 


Criamos um comitê interno, formado com um integrante de cada squad, para discutir e garantir a execução dos padrões definidos neste documento.

Cada um dos membros deve obrigatoriamente ser incluído no pull request de novas APIs publicas e cada um deles é responsável por garantir a correta disseminação e implementação dentro de seu próprio time das APIs privadas.

Estrutura de URLs

Como regra geral seguimos os passos abaixo sempre que precisarmos criar um novo recurso:

...

 


Exemplo de URLS NÃO amigáveis e que deve ser evitadas

...

  • Identificador da entidade definido como parâmetro e não como caminho (na url)
    • https://totvs.com/api/document/permissions?documentId={id}

...




Apesar de o padrão definido no documento RFC 7230 da especificação do HTTP 1.1 não definir um tamanho máximo para a url, nenhum endpoint deve ser identificado com uma url maior que 2000 caracteres para garantir que todos os navegadores modernos sejam suportados. 


Informações
titleFique atento!

Mais informações sobre a escolha do valor máximo de caracteres pode ser consultada em:

http://stackoverflow.com/questions/417142/what-is-the-maximum-length-of-a-url-in-different-browsers/417184#417184

https://blogs.msdn.microsoft.com/ieinternals/2014/08/13/url-length-limits/

...

Consideramos uma API o agrupamento de endpoints que façam parte da mesma unidade de negócio, criar um novo grupo de endpoints implica em preocupações como versionamento, disponibilidade e documentação. Usamos como base a estrutura {dominio}/api/{produto}/{modulo}/{versão}/. Ex: https://fluig.totvs.com/api/fluig/ecm/v1/users. A partir deste ponto deve-se considerar como regra básica a complexidade necessária para descobrir estes endpoints, ou seja, o agrupamento deve facilitar e não complicar a descoberta dos serviços. 


Ex:

Bloco de código
languagexml
GET http://totvs.com/api/fluig/ecm/v1/documents
GET http://totvs.com/api/fluig/bpm/v1/workflows
GET http://totvs.com/api/fluig/lms/v1/classes

...

Bloco de código
languagetext
GET https://totvs.com.br/api/fluig/fdn/v1/users?page=4&pageSize=10

Métodos suportados

...


Endpoints devem usar os métodos HTTP adequados e devem respeitar a idempotência da operação.

Na tabela abaixo serão listados os métodos que devem ser suportados. Nem todos os endpoints devem suportar todos os métodos, mas os que o fizerem devem respeitar a utilização conforme descrita.

MétodoDescriçãoIdempotente
GETRetorna o valor corrente do objeto.Sim
PUT

Sobrescreve o objeto quando aplicável. Por exemplo: O cliente gostaria de sobrescrever o usuário com novos valores:

Bloco de código
languagetext
PUT http://totvs.com/api/users/10

{
  name: "",
  age: 20,
  ...
}
Informações
titleImportante

Caso o cliente não informe alguma propriedade para ser atualizada, está deve ser considerada nula. Está informação deve estar clara na documentação do método para que o cliente não há utilize inadvertidamente, ou pode-se optar por não implementá-la.

Sim
DELETEExclui o objeto.Sim
POSTCria um novo objeto ou submete um comando ao objeto.Não
HEADRetorna os metadados da requisição em casos em que o cliente não precisa do corpo das requisições do tipo GET.Sim
PATCH

Também usado para atualizar uma entidade, mas diferente do PUT, recebe em seu corpo uma série de instruções ou o estado no qual o cliente gostaria que a entidade estivesse no final da operação. Deve ser tratado de forma atômica, ou seja, ou todas as instruções foram completadas com sucesso ou deve retornar erro ao cliente.

PATH pode causar efeitos colaterais e portanto não é considerado seguro ou idempotente.

Bloco de código
languagetext
PATCH http://totvs.com/api/fluig/fdn/v1/users/10

{
  name: "Novo nome do usuário"
}

O servidor deverá implementar o serviço de modo que apenas o nome do usuário seja atualizado e todas as outras propriedades sejam mantidas.

Não
OPTIONSDeve retornar pelo menos o campo Allow no cabeçalho da resposta listando os verbos suportados pelo endpoint.Sim

POST x PUT x PATCH

Deve-se atentar aos códigos de retorno para os tipos de operações definidos para usar estes métodos principalmente nos casos definidos abaixo:

VerboUsado paraTipo de operaçãoCódigo de sucessoDetalhes
POSTCriar uma entidadeSíncrona201Além do código de sucesso deve retornar a nova entidade criada.
PATCH ou PUTAtualizar uma entidadeSíncrona200Além do código de sucesso deve retornar a nova entidade atualizada.
POST, PUTCriar ou atualizar entidadeAssíncrona202

O código 202 informa ao cliente que o serviço aceitou a requisição para processamento e que isso pode levar um tempo para concluir. Nesse caso o endpoint deve retornar o campo Location no cabeçalho da resposta apontando para onde a nova entidade poderá ser encontrada. Por exemplo, considere o endpoint de cadastro assíncrono de usuários:

Bloco de código
languagetext
POST https://totvs.com/api/fluig/fdn/v1/users
{
 ...
}

DEVE retornar como responta:

Bloco de código
languagetext
202 Accepted
Location: https://totvs.com/api/fluig/fdn/v1/users/10

Como escolher o método adequado

...

A utilização destes cabeçalhos não é obrigatória para todos os endpoints, mas os que os utilizarem devem obedecer as regras descritas abaixo.

HeaderTipoDescrição
AuthorizationliteralCabeçalho usado para autorização das requisições
DatedataData e hora da requisição com base no calendário do cliente no formato estipulado em RFC 5322
Acceptenumerador de tipo de conteúdo

O tipo de conteúdo esperado para a resposta como por exemplo:

  • application/xml
  • text/xml
  • application/json
  • text/javascript

De acordo com os padrões HTTP, este valor é apenas uma dica para o servidor e as respostas podem retornar valores em formatos diferentes dos informados.

Accept-EncodingGzip, deflateEndpoints devem suportar codificação GZIP e DEFLATE por padrão exceto em casos em que isso implique na performance.
Accept-Language"en", "es", "pt"Especifica o idioma preferencial da resposta. Os endpoints devem suportar e respeitar estes valores em casos em que uma mensagem é retornada ao usuário. Caso o idioma informado não seja suportado, deve-se retornar ao idioma padrão (pt).
Content-Typetipo de conteúdoTipo do conteúdo sendo passado na requisição. O endpoint deve respeitar esta informação na hora de interpretar a informação passada pelo cliente ou retornar um erro apropriado caso o valor não for suportado.

Padrões de cabeçalhos de respostas

Endpoints devem retornar estes cabeçalhos em todas as repostas, a menos que explicitamente citado o contrário na coluna obrigatório.

CabeçalhoObrigatórioDescrição
DateEm todas as respostasHora em que a resposta foi processada baseada no calendário do servidor no formato estipulado em RFC 5322. Ex: Wed, 24 Aug 2016 18:41:30 GMT.
Content-TypeEm todas as respostasO tipo de conteúdo enviado do endpoint para o servidor.
Content-EncodingEm todas as respostasGZIP ou DEFLATE como for apropriado.

 


Cabeçalhos customizados

Cabeçalhos customizados não devem ser utilizados para representar qualquer estado, valor ou ação sobre a entidade representada pela url. Isso quer dizer que cabeçalhos não devem ter relação com o cliente do endpoint (mobile, desktop, etc), url, corpo da mensagem, corpo da resposta ou parâmetros da url. O protocolo HTTP oferece uma série de cabeçalhos para quase todas as situações e estas sempre tem precedência a um cabeçalho customizado.

...

Bloco de código
languagejs
{
    code: "Código identificador do erro",
    message: "Literal no idioma da requisição descrevendo o erro para o cliente",
    detailedMessage: "Mensagem técnica e mais detalhada do erro"
}

 


  • O campo code deve identificar unicamente o erro na documentação da API;

...

Bloco de código
languagejs
GET http://totvs.com.br/api/fluig/fdn/v1/users/10

{
  _expandables: ["permissions"],
  name: "John",
  sobrenome: "Doe",
  age: 18,
  country: US,
  permissions: {}
}

 


Caso os únicos campos interessantes para o cliente sejam o "name" e "age" ele pode reduzir a quantidade de dados usando o parâmetro fields. Ex:

...

Note que as propriedades do objeto expandido devem vir retraídas por padrão. O cliente pode solicitar que as propriedades dos objetos sejam expandidas separando as sub-propriedades com ponto (.). Usando o exemplo acima, o usuário gostaria de expandir as permissões das comunidades da entidade usuário: 


Bloco de código
languagejs
GET https://totvs.com/api/fluig/fdn/v1/users/10?expand=communities.permissions

{
        _expandables: ["permissions", "detailedInformation"]
        id: 10
        name: "Usuário"
        age: 25
        permissions: []
        communities: [{
            name: "Vendas",
            photoUrl: "https://totvs.com/communities/1/photo",
            permissions: {
                isAdmin: true,
                canView: true
            }
        }, {
            name: "Outra comunidade",
            photoUrl: "https://totvs.com/communities/2/photo",
            permissions: {
                isAdmin: true,
                canView: true
            }
        }]
        detailedInformation: { }
}

...

A versão minor indica uma alteração que pode quebrar o código do cliente.
Por exemplo: 


Bloco de código
languagejs
http://totvs.com/api/fluig/fdn/v1/users
http://totvs.com/api/fluig/fdn/v1.5/users
http://totvs.com/api/fluig/fdn/v2/users

Duas versões da API podem ser suportadas e neste caso deve existir uma politica de depreciação e esta deve estar documentada em um local acessível ao usuário final.

Informações
titlePolitica de depreciação.

A politica de depreciação deve definir o ciclo de vida da versão da API estipulando um tempo limite em que ela receberá suporte e estará disponível. A politica é pode ser única para cada área de negócio mas deve estar documentada e evidente para o usuário final.

Quando alterar a versão?

O numero da versão indica para o cliente quando alguma alteração pode "quebrar" o código escrito por ele. Deve-se tomar um cuidado especial no processo de versionamento para que o cliente esteja ciente dessas alterações e a frequência com que elas acontecem usando algum tipo de release notes ou documentação.

Alterações que devem gerar uma nova versão "minor":

  • URIs foram removidas ou renomeadas;
  • Foram removidos campos do retorno de um endpoint;
  • Foi removido o suporte a um método do endpoint (GET, PUT, POST, etc);
  • Um novo parâmetro obrigatório é exigido para o correto funcionamento do endpoint;
  • Um novo endpoint foi adicionado a API.

Alterações que NÃO devem gerar uma nova versão "minor":

  • Um novo formato de retorno é suportado pelo endpoint;
  • Novas propriedades são retornadas na entidade de retorno do endpoint;
  • Novos parâmetros opcionais podem ser passados para o endpoint.

...