Uso do Poder DE/EM Terceiro

Produto:

Protheus®

Versões:

A partir da 11.8

Ocorrência:

Explicativo sobre os tipos de utilização do poder de/em terceiro disponíveis no produto Protheus

Ambiente:Faturamento


Índice


Conceito

Para entender um pouco mais do conceito de poder DE/EM terceiro veja nosso vídeo How To em: How To | MP - SIGAFAT - Conceito: Poder De/Em Terceiros

O controle de Poder DE/EM terceiro no sistema Protheus consiste na gestão automática de um Saldo Físico de Produto que se encontra temporariamente nas seguintes condições:

  • Produto meu EM poder de TERCEIRO → Produto físico que me pertence mas, ficará temporariamente em Poder de um Terceiro (Parceiro).
  • Produto DE TERCEIRO em meu Poder → Produto físico que pertence ao Terceiro (Parceiro) mas, ficará temporariamente em meu Poder.


A gestão automática permite um controle correto dos saldos de Estoque, de modo que a organização tenha disponível a informação de que determinado saldo precisa ser retornado. Essa gestão valida ainda diversos processos que movimentam o Estoque de modo a permitir ou não essa movimentação considerando a operação DE/EM terceiro, garantindo assim, a integridade do Saldo.



Fluxograma




Dependendo da configuração da TES, o sistema atribuirá o saldo do produto da movimentação em campos diferentes.




Movimentando operações com Poder DE/EM Terceiros com TES que atualiza/movimenta o estoque (F4_ESTOQUE = Sim)

Movimentando operações com Poder DE/EM Terceiros com TES que NÃO atualizam/movimentam o estoque (F4_ESTOQUE = Não)




  • Se for necessário utilizar o saldo recebido de terceiro (B2_QTNP) para outros faturamentos (venda), informe na TES de venda uma TES de retorno simbólico através do campo "TES Ret.Sim" (F4_TESP3). Esta configuração faz com que, na preparação do Documento de saída, o saldo de terceiro em seu poder (B6_SALDO) seja baixado (indicando que não haverá retorno). E assim, esse saldo é utilizado em sua venda do produto/ material. 

Já para uso de saldo enviado a terceiro (B2_QNTP), para o faturamento deste saldo é preciso utilizar o campo Sld. Poder 3 (F4_SLDNPT) = '1 Disponível para Faturamento' (na TES de venda). Essa configuração fará com que o controle seja efetuado na disponibilidade em poder de terceiros (B2_QNPT) e  sem gerar  bloqueio do saldo de estoque, uma vez que o controle de saldo passará a ser avaliado pelo campo B2_QNTP.

Nos exemplos de operações, Consignação - Situação 2, demonstra como deve ser efetuado a venda quando o produto é DE Terceiros em nosso Poder. Para venda de produtos EM Terceiros, a demonstração do processo encontra-se em Venda de Armazém Geral.

OBSERVAÇÃO: Caso o produto esteja em armazém de Terceiros (uso dos parâmetros “MV_ALMTERC” e  "MV_CONTERC"), a venda não poderá ser efetuada. O armazém definido no MV_ALMTERC é bloqueado para que não sejam efetuadas movimentações neste armazém. Apenas as movimentações automáticas, produzidas pela remessa e devolução de produtos, irão gerar movimentos no armazém de terceiros. Sua finalidade é trabalhar apuração de Custo Médio. Para mais informações sobre assunto acesse: PEST06505 - Controle do Armazém de Poder de Terceiros 

  • Se for necessário utilizar o saldo recebido de terceiro (B2_QTNP) para outros faturamentos (venda), informe na TES de venda uma TES de retorno simbólico através do campo "TES Ret.Sim" (F4_TESP3). Esta configuração faz com que, na preparação do Documento de saída, o saldo de terceiro em seu poder (B6_SALDO) seja baixado (indicando que não haverá retorno). E assim, esse saldo é utilizado em sua venda do produto/ material. 

    Importante: O campo F4_TESP3 tem como objetivo baixar o saldo do Poder de Terceiros que está fisicamente na empresa permitindo a venda, porém, não gera a NF de retorno de Poder de Terceiros.

    Sendo assim, se a operação é de venda, deverá ser criada uma TES específica para uso neste campo com a finalidade de devolver o saldo do poder de terceiros (campo F4_PODER3) e a CFOP utilizada deverá ser a de venda e não a da operação de retorno simbólico. Deve ser informado no item do pedido de venda  a NF. Original, Serie Orig. e Item NF.Orig. referente ao produto que foi recebido de terceiro, para que o sistema possa buscar as informações de Poder de Terceiros da Nota Fiscal Original, com isso no momento do faturamento será utilizado o TES de Retorno Simbólico no registro do item da nota gerada.
  • O Conceito de "Poder de Terceiro" do Protheus controla o SALDO de determinado produto, e não. o produto em si. Ou seja, quando houver o retorno não é obrigatória a devolução exatamente do mesmo item recebido, mas sim, da mesma quantidade desse item. Se for necessário controlar o produto como um item individual, diferente dos demais, para devolução exata do mesmo, neste caso, trata-se de controle de série (e não especificamente de controle do saldo de/em Poder de terceiro).

Se sua nota fiscal de entrada for do tipo "Normal" seu pedido de venda tem de ser do tipo "Utiliza Fornecedor" (C5_TIPO = B)

Se sua nota fiscal de entrada for do tipo "Beneficiamento" seu pedido de venda tem de ser do tipo "Normal" (C5_TIPO = N)


OBSERVAÇÃO:
O tipo "C5_TIPO = D - Devolução de compras" do pedido de venda não é usado nos processos de Poder DE/EM Terceiros.

  • Cadastro de Cliente (MATA030/CRMA980) OU Fornecedor (MATA020) é uma Classificação específica do Protheus. Para o SEFAZ ambos são considerados como ENTIDADE. Alguns processos no Protheus requerem o cadastro de uma Entidade em ambos os cadastros (Cliente e Fornecedor).
O relacionamento entre os registros é estabelecido através dos campos C6_NFORI , C6_SERIORI , C6_ITEMORI → D2_NFORI , D2_SERIORI , D2_ITEMORI nas operações de Saída; e campos D1_NFORI , D1_SERIORI , D1_ITEMORI nas operações de Entrada.
Se tratando de controle de PD3 o relacionamento entre as movimentações de terceiro são estabelecidos também na Tabela SB6:


B6_TIPOB6_IDENTB6_SALDOB6_PODER3B6_IDENTB6B6_ESTOQUEB6_TPCFB6_ATEND
D - De Terceiro
E - Em Terceiro
Código (sequencial) de identificação dessa operação

Saldo a retornar

R - Remessa
D - Devolução

Para relacionar o movimento com outro movimento (Geralmente quando há Nota de Complemento de Valor do beneficiamento)

Se o TES utilizado movimenta Estoque (na época do movimento)

C - Cliente
F - Fornecedor

Preenchido com S - Sim quando zerar o saldo da Remessa indicando que foi atendido

O  campo B6_IDENT se relaciona com os campos D1_IDENTB6 e C6_IDENTB6, se numa movimentação de poder de terceiros, D1_IDENTB6 estiver em branco ou com um conteúdo diferente de B6_IDENT, pode gerar o erro - Variable does not exist C5_TIPO on A410SNFORI, neste caso, é necessário efetuar os ajustes  conforme indicado na documentação: Cross Segmentos-TOTVS Backoffice (Linha Protheus)-Faturamento (SIGAFAT)-variable does not exist c5_tipo on A410SNFORI

Outra situação que pode ocorrer numa devolução de poder de terceiros é o Help NFXIDENTB6. Uma das causas do Help ocorrer é quando o campo B6_IDENT está divergente do campo D1_NUMSEQ, os campos precisam ter o mesmo conteúdo. Valide os pontos considerados na documentação e seus devidos ajustes para que o Help não ocorra: Cross Segmento - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - TOTVS Faturamento- HELP NFXIDENTB6 





Considerações Importantes

(Consulte abaixo o detalhamento para cada cenário)



Operações de Saída (MATA410) [Equipe Protheus Faturamento]




  • Consiste na emissão de uma Nota para fins de ajuste dos controles internos. Não requer transmissão ao SEFAZ porém é um procedimento que o Fisco aceita.
  • Quando o cliente de Entrega é diferente, é necessário registrar no Pedido de Vendas os campos C5_CLIENTE (que é o Cliente da Venda) e C5_CLIENT (que é o Cliente de Entrega). No Pedido de Vendas há os campos C5_CLIENTE (que é o Cliente da Venda) e C5_CLIENT (que é o Cliente de Entrega).


  1. - O título (quando configurado para gerar no TES) é gerado para o Cliente da Venda C5_CLIENTE

  2. - A Tributação (quando configurado para gerar no TES) é gerada para o cliente de Entrega C5_CLIENT

  3. - É levado o Cliente da Venda C5_CLIENTE no destinatário na tag "dest" e,o cliente de Entrega C5_CLIENT na tag "entrega".

  4. - É levado o Cliente de entrega no DANFE, quando o cliente da Venda e da Entrega são de estados diferentes (obs: neste caso é possível mencionar no campo C5_MENNOTA, o cliente da Venda também, para que seja mencionado nos dados complementares do DANFE, F2_MENNOTA)

KCS: Cross Segmentos - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT - Funcionamento do parâmetro MV_DATAPD3


  • O parâmetro MV_DATAPD3 define um número de dias retroativos na pesquisa de notas com poder de/em terceiros na linha do item do Pedido de Vendas, ao pressionar a tecla [F4] no campo "Quantidade (C6_QTDVEN)" é gerada uma interface gráfica para digitação do intervalo de data de pesquisa das notas de poder de terceiros.



Operações Específicas

Selecione a Aba relacionada à Operação desejada e confira a sugestão de processo a executar no Protheus (algumas definições podem ser adaptadas à necessidade particular de sua operação):


KCS: Cross Segmentos - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT (Faturamento) - Consignação no Faturamento

CONCEITO:

Acordo mercantil em que uma das partes (proprietário) envia à outra parte (parceiro) certa quantidade de seu produto para que este parceiro os venda à sua carteira de clientes (retendo para si parte negociada do lucro); podendo inclusive devolver ao proprietário o saldo que porventura não conseguiu vender.

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Saída 1:

Envio do material ao parceiro


Informar no Pedido (C5_CLIENTE) o Parceiro que tentará a venda.


Entrada 1:

Retorno simbólico do material pelo parceiro do saldo vendido.


Nesta situação, o parceiro , só efetua a devolução de terceiro para a baixa da Sb6 e não há movimentação de estoque e nem cobrança do item em consignação.


    Entrada 2:

Retorno do material não vendido pelo parceiro.



Saída 2:

Faturamento (Nota  de Cobrança) ao parceiro do material vendido (ignorar essa etapa se não houve venda)

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Entrada 1:

Recebimento do material pelo proprietário



Informar na Nota (CA100FOR) o Fornecedor (proprietário) do produto. (Equipe Protheus Compras [SIGAPCP])


Venda do material ao meu cliente (ignorar essa etapa caso não tenha vendido).

     


Nesta etapa é preciso informar TES de Retorno Simbólico na TES de Faturamento.

Saída 1:

Retorno simbólico ao proprietário do saldo vendido (ignorar essa etapa caso não tenha vendido).

Necessário utilizar Pedido do Tipo B (Utiliza Fornecedor) de modo que seja permitido selecionar o Fornecedor (no campo C5_CLIENTE) para a devolução.

Possível que este retorno seja parcial.

Caso queria relacionar a nota de entrada na devolução simbólica, deve ser informado no mensagem para nota C5_MENNOTA.

Saída 2:

Retorno do material ao proprietário do saldo restante não vendido (ignorar essa etapa caso fique com o saldo até ser vendido).

Necessário utilizar Pedido do Tipo B (Utiliza Fornecedor) de modo que seja permitido selecionar o Fornecedor (no campo C5_CLIENTE) para a devolução.

Possível que este retorno seja parcial.

Entrada 2:

Faturamento (Nota  de Cobrança) do proprietário para o material que vendi (ignorar essa etapa se não houve venda)

Aqui não existe mais a movimentação física de saldo em estoque.

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

KCS: Cross Segmentos - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT (Faturamento) - Conserto no Faturamento (Poder De/Em Terceiro)


CONCEITO:

Prestação de serviço em que uma das partes (proprietário) envia à outra parte (fornecedor) determinado produto para fins de conserto; e posterior retorno do Material.

O Retorno pode inclusive ser acompanhado de Nota de Faturamento para escrituração e cobrança da mão de obra executada (ou não, em caso de Produto em garantia).


ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Saída 1:

Envio do material ao fornecedor


Entrada 1:

Retorno do material pelo fornecedor

Caso o retorno seja realizado por outra entidade - parceira de seu fornecedor (o qual terceiriza a mão de obra), é necessário habilitar Triangulação.

Entrada 2:

Faturamento do fornecedor sobre mão de obra prestada (ignorar essa etapa se for produto em garantia)

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")
ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Entrada 1:

Recebimento do material pelo proprietário


Saída 1:

Envio do material ao fornecedor (Ignorar essa etapa se o conserto é realizado em sua própria organização - não é terceirizado)

Caso o retorno seja realizado por outra entidade - parceira de seu fornecedor (o qual terceiriza a mão de obra), é necessário habilitar Triangulação.

Entrada 2:

Retorno do material pelo fornecedor (Ignorar essa etapa se o conserto é realizado em sua própria organização - não é terceirizado)


Caso o retorno seja realizado por outra entidade - parceira de seu fornecedor (o qual terceiriza a mão de obra), é necessário habilitar Triangulação.

Entrada 3:

Faturamento do fornecedor sobre mão de obra prestada (Ignorar essa etapa se o conserto é realizado em sua própria organização - não é terceirizado)

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")


Saída 2:

Retorno do material ao proprietário


Saída 3:

Faturamento ao cliente sobre mão de obra prestada (ignorar essa etapa se for produto em garantia)

Aqui não existe mais a movimentação física de saldo em estoque.

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

KCS: Cross Segmentos - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT (Faturamento) - Beneficiamento/Industrialização no Faturamento (Poder De/Em Terceiro)


CONCEITO:

Prestação de serviço em que uma das partes (proprietário) envia à outra parte (fornecedor / industrializador) determinado produto não acabado para que este seja tratado / beneficiado / modificado / produzido; e posterior retorno do Material.
O Retorno geralmente é acompanhado de Nota de Faturamento para escrituração e cobrança da mão de obra executada.


Veja em qual
cenário está o seu processo de beneficiamento:



 CENÁRIO 1. -
Quando não há transformação de matéria prima em produto final, ou seja, o próprio produto enviado é o que será retornado. Exemplo, quando é enviado o produto para pintura.


ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Saída 1:

Envio do material ao fornecedor / industrializador

No momento da geração do pedido tipo B, o campo C6_IDENTB6 não será preenchido. Ao liberar o pedido será preenchido o campo C9_IDENTB6 e esse por sua vez preenche o campo D2_IDENTB6.

Somente após a liberação do pedido, que teremos a informação de identificação de poder de terceiros.



Entrada 1:

Retorno do material pelo fornecedor / industrializador

                             





Entrada 2:

Faturamento do fornecedor sobre mão de obra prestada

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

OBSERVAÇÃO: Efetuar uma nota separa para cobrar a mão de obra, onde não terá relacionamento com a nota de beneficiamento, para que não gere rejeição na transmissão da Nfe.

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Entrada 1:

Recebimento do material do proprietário



Saída 1:

Retorno do material ao proprietário



Saída 2:

Faturamento ao cliente sobre mão de obra prestada

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")





CENÁRIO 2. A) - Quando há transformação da matéria prima em produto final. Exemplo, quando envia tubo e cartucho e retornar caneta. (Não utiliza integração com módulo PCP [SIGAPCP - Planejamento e Controle de Produção - OP]) [(Caso utilize, veja abaixo, cenário 2. B)]

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Saída 1:

Envio do material ao fornecedor/industrializador




Entrada 1:

Retorno do material pelo fornecedor/industrializador

                            


Este retorno deve necessariamente contemplar os materiais listados na Nota de remessa.
Nesta etapa ocorre a baixa do saldo em terceiro.

Entrada 2:

Recebimento do Produto Final beneficiado/produzido (Nota necessária para trânsito do produto)

                               



Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")


Entrada 3:

Faturamento do fornecedor sobre mão de obra prestada

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Entrada 1:

Recebimento do material pelo proprietário



Saída 1:

Retorno do material ao proprietário

Este retorno deve necessariamente contemplar os materiais listados na Nota de remessa.
Nesta etapa ocorre a baixa do saldo em terceiro.

Saída 2:

Envio do Produto Final beneficiado/produzido (Nota necessária para trânsito do produto)

Necessário que ao produzir o Produto Final, seja incluído saldo manualmente no Estoque, de modo que tenha disponível para esta saída.


Saída 3:

Faturamento ao cliente sobre mão de obra prestada

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")



CENÁRIO 2. B) Quando há transformação da matéria prima em produto final. Exemplo, quando envia tubo e cartucho e retornar caneta. (Utiliza integração com módulo PCP [SIGAPCP - Planejamento e Controle de Produção para gerar Ordem de Produção - OP]) [(Caso não utilize, veja acima, cenário 2. A)]

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Antes do envio do material fazer o cadastro da estrutura,
proporcional ao passo 1 e 2 documentação. E realizar a abertura da ordem de produção, proporcional ao passo 5 da documentação.


Saída 1:

Envio do material ao fornecedor/industrializador

Esta etapa é proporcional ao passo 7 da documentação, saída com beneficiamento do material (Equipe Protheus Planejamento e Controle de Produção [SIGAPCP]).



Entrada 1:

Retorno do material pelo fornecedor/industrializador

                             

                            

Este retorno deve necessariamente contemplar os materiais listados na Nota de remessa.

OBSERVAÇÃO: Este retorno não gera saldo disponível na SB2.


Realizar o apontamento da ordem de produção. No passo anterior houve o retorno da matéria prima enviada ao terceiro, e neste passo o saldo  será "convertido" no produto final, e liberado no estoque, no momento do apontamento da OP (proporcional ao
 passo 9 da documentação).

Entrada 2:

Recebimento da Nota de Escrituração do Produto Produzido


No passo anterior houve a movimentação pelo apontamento, onde já fora atribuído saldo ao produto final


Entrada 3:

Faturamento do fornecedor sobre mão de obra prestada

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO

Antes do recebimento do material fazer o cadastro da estrutura,
proporcional ao passo 1 e 2 da documentação.


Entrada 1:

Recebimento do material pelo proprietário



Após o recebimento do material:

  • Abertura da ordem de produção, proporcional ao passo 5 da documentação.
  • Fazer o apontamento da ordem de produção, proporcional ao passo 9 da documentação, a qual gera um produto final com base na matéria prima.


Saída 1:

Retorno do material ao proprietário

    

Este retorno deve necessariamente contemplar os materiais listados na Nota de remessa.

Saída 2:

Nota de Escrituração e trânsito do Produto Produzido.

 

O saldo do produto final foi alimentado no apontamento da ordem de produção mencionado acima.


Saída 3:

Faturamento ao cliente sobre mão de obra prestada

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")


Material Complementar:


KCS: Cross Segmentos - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT (Faturamento) - Empréstimo/Locação no Faturamento (Poder De/Em Terceiro)


CONCEITO:

Empréstimo ou locação em que uma das partes (proprietário) envia à outra parte (cliente ou parceiro) máquinas, equipamentos, ferramentas ou produtos para uso ou venda; e posteriormente retorna ao proprietário.

O Retorno do material é para finalizar o ciclo de terceiro; e pode inclusive ser acompanhado de Nota de Faturamento para escrituração e cobrança do serviço da locação/empréstimo.

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Saída 1:

Envio do material ao cliente / parceiro




Entrada 1:

Retorno do material pelo cliente / parceiro

          

     

      

Nesta etapa há o retorno do empréstimo ou locação.

Em caso de o material ter sido vendido pelo parceiro, é necessário gerar o retorno simbólico  para baixa do Poder em terceiro (F4_ESTOQUE == Não de modo a não gerar saldo disponível no estoque).

Aqui se fecha o ciclo de terceiro com retorno do material.


Saída 2:

Faturamento ao cliente sobre o empréstimo ou locação.

     

Aqui não existe mais a movimentação física de saldo em estoque.

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

Esta nota é relacionado a cobrança do Empréstimo ou Locação, podendo ser faturado como o serviço ou produto.

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Entrada 1:

Recebimento do material do proprietário


Saída 1:

Faturamento do material ao seu cliente (em casos onde o empréstimo é para viabilizar uma venda). Se for apenas para uso, ignorar esta etapa.

Nesta etapa é preciso configurar a TES para que o saldo do poder de terceiro esteja disponível para faturamento. (TES de retorno simbólico dentro da TES de venda)


Saída 2:

Retorno do material ao proprietário


Nesta etapa é necessário retornar o empréstimo ou locação.

(Em caso de o material ter sido vendido para um terceiro, é necessário gerar o retorno simbólico (F4_ESTOQUE == Não) para baixa do Poder de terceiro).

Aqui se fecha o ciclo de terceiro com retorno do material.


Entrada 2:

Faturamento do proprietário sobre o empréstimo ou locação.

Aqui não existe mais a movimentação física de saldo em estoque.

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

KCS: Cross Segmentos - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT (Faturamento) - Remessa/Devolução de Armazenamento no Faturamento (Poder De/Em Terceiro)


CONCEITO:

Prestação de serviço em que uma das partes (proprietário) envia à outra parte (fornecedor=empresa de armazenagem) o produto para afins de armazenamento ou estocagem em local adequado.

O Retorno do material é para finalizar o ciclo de terceiro; e posteriormente fazer Nota de Faturamento para escrituração e cobrança.

ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Saída 1:

Envio do material pelo proprietário



Entrada 1:

Retorno do material pelo fornecedor (empresa de armazenagem)


Aqui se fecha o ciclo de terceiro com retorno do material.


Entrada 2:

Faturamento do fornecedor (empresa de armazenagem) sobre o serviço prestado.

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")
ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Entrada 1:

Recebimento do material pelo proprietário



Saída 1:

Retorno do material ao proprietário



Saída 2:

Faturamento ao cliente sobre o serviço prestado.

Aqui não existe mais a movimentação física de saldo em estoque.

Essa Nota não se relaciona com as demais (Ver item "Relacionamento entre a Nota de Remessa e a Nota de Faturamento")

KCS: Cross Segmentos - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT (Faturamento) - Venda de Armazém Geral no Faturamento (Poder De/Em Terceiro)


CONCEITO:

Acordo mercantil em que uma das partes (proprietário) envia à outra parte (parceiro) certa quantidade de seu produto para que este parceiro os venda à sua carteira de clientes (retendo para si parte negociada do lucro); podendo inclusive devolver ao proprietário o saldo que porventura não conseguiu vender.

Observação: Por padrão do sistema o fluxo do processo não funciona para itens com controle de lote e endereço, nesse caso não há como realizar a venda a parte do armazem geral. Necessário retorar a mercadoria para venda.

Somente para produtos sem rastros o processo é concluído.



PRODUTO QUE ME PERTENCE → Envio para um TERCEIRO realizar a venda


ETAPAOPERAÇÃOOBSERVAÇÃO


Saída 1:

Envio do material ao Armazém


Nesta primeira etapa,  é o envio do material que me pertence ao meu armazém geral.

Saída 2:

Faturamento do item em armazenamento  do Armazém Geral


Nesta etapa é efetuada a venda do produto enviado ao armazém geral em poder de terceiro.

No momento da liberação do estoque, a rotina irá controlar a disponibilidade em poder de terceiros (B2_QNPT) e não irá bloquear o saldo de estoque.

Neste processo não se utiliza tes de retorno simbólico associada a tes de venda, a devolução deverá ocorre na etapa posterior.



Entrada 1:

Retorno simbólico do material vendido para ajuste de saldo.


Nesta situação, é efetuado  a devolução de terceiro para a baixa da Sb6 e ajuste de saldo na SB2 do item vendido em terceiros. Deve ser associado a nota de origem para que baixa ocorra.


    Entrada 2:

Retorno do material  que me pertence do Armazém Geral não vendido a clientes.



Esta etapa é opcional, como se trata do envio do material que me pertence ao meu armazém geral, posso retornar o saldo ou deixá-lo no Armazém para efetuar novas vendas.




HELPs

O HELP A100VALOR é uma validação do sistema que verifica o preço unitário e quantidade gravados na tabela SB6 - Saldo de/em Terceiro em comparação aos informados no retorno do saldo (F4_PODER=Devolução), de modo que sejam compatíveis (mais detalhes).

KCS (Documentação): Cross-Segmento-TOTVS-Backoffice-Linha-Protheus-SIGAFAT-Help-A100VALOR 

O HELP A410PODER3 é uma validação do sistema que verifica o tipo da NF de saída utilizado para tratar o controle de poder de terceiro REMESSA.

KCS (Documentação): Cross Segmentos-TOTVS Backoffice (Linha Protheus)-Faturamento (SIGAFAT)- Help A410PODER3 

O HELP A410VLDPDR3 é apresentado porque o valor unitário informado no pedido de venda é diferente do valor unitário do documento de entrada.

KCS (Documentação): Cross Segmento - TOTVS Backoffice (Linha Protheus) - SIGAFAT - Help A410VDPDR3 




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Sugestões

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