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Considerações Gerais
As informações contidas neste documento têm por objetivo demonstrar como realizar a integração entre o Fluig e aplicativos externos. Para que se tenha uma compreensão completa destas informações, alguns conhecimentos são considerados pré-requisitos, entre eles:
- Visão geral sobre o produto Fluig
- Visão geral sobre integração de sistemas
- JavaScript
- WebServices
- SOAP
- Progress® 4GL
- Progress® Open App Server
- Progress® Open Client for Java
- Datasets (Fluig)
- Java™
- Apache Flex®
Em várias partes deste documento serão apresentados trechos de códigos em diferentes linguagens de programação, com o intuito de demonstrar o uso das capacidades de integração do Fluig. Entretanto, este documento não tem por objetivo capacitar o leitor no uso destas tecnologias além do propósito acima descrito, sendo responsabilidade do leitor buscar informações aprofundadas sobre estas linguagens.
Com o intuito de facilitar o entendimento das informações apresentadas e a simulação dos conceitos apresentados, os exemplos citados neste documento utilizam a funcionalidade de Datasets como exemplo de uso das capacidades de integração do produto. Entretanto, é importante ressaltar que outros pontos do produto possuem disponíveis as mesmas características de integração existentes nos Datasets, em especial as customizações de processos e formulários.
Visão Geral
Ainda que empíricos, toda empresa possui processos de negócios que permitem à empresa cumprir o seu objetivo, seja ele a prestação de um serviço, a produção de bens materiais ou o comércio de mercadorias. Uma empresa possui uma infinidade de processos, sendo que cada pessoa na organização obrigatoriamente participa em pelo menos um destes processos, e todos eles trocam informações entre si em algum momento. Os processos podem ser formais (como a contratação de um profissional) ou informais (como um incentivo à inovação), críticos (faturamento) ou satélites (controle de envio de cartões de aniversários).
Com o advento das tecnologias de Sistema da Informação, vários sistemas passaram a dar apoio a estes processos de negócio, especialmente àqueles considerados mais críticos para a operação da empresa. O melhor exemplo disto é a adoção dos sistemas de ERP que dão suporte aos processos de várias áreas da empresa.
O Fluig tem como objetivo ser uma plataforma agnóstica de gestão de processos, documentos e identidades através de uma interface de comunicação colaborativa. Isto pode ser percebido em maior ou menor grau em cada uma das suas funcionalidades, desde as mais simples (como colaboração) até as mais complexas (como DM e BPM).
Entretanto, parte destes processos têm alta dependência dos sistemas de informação já existentes na empresa e, por isso, a arquitetura do Fluig é planejada para permitir integrar-se a estes sistemas, permitindo que os processos modelados tenham maior valor agregado.
O Fluig permite tanto o acesso pelo produto aos sistemas externos (para consultar ou alimentar informações), bem como habilita que outros sistemas venham a conectar-se para a consulta de informações ou para execução de operações transacionais.
O principal canal de integração do produto é através de WebServices, que vêm se tornando o padrão mais comum de integração com qualquer aplicativo. Através deles, é possível ter acesso às funcionalidades do Fluig e dar acesso pelo produto à aplicativos externos. Este documento dedica uma seção específica sobre integração via WebServices.
A outra forma de integração é via chamadas ao Progress® Open AppServer e é indicada para usuários que precisem integrar o Fluig com aplicativos desenvolvidos nesta plataforma.
WebServices
A integração via WebServices utiliza o protocolo SOAP e, por ser um padrão aberto, permite que sistemas desenvolvidos em plataformas totalmente diferentes como Java™, Microsoft® .Net, C, C++, PHP, Ruby, Pearl, Python, entre outras, possam trocar informações entre si de forma transparente.
Acessando os WebServices do Fluig
O Fluig disponibiliza um conjunto de WebServices que permitem o acesso às informações do produto ou a execução de tarefas, como iniciar solicitações de processos por exemplo. Para ter a lista dos WebServices disponíveis, acesse o endereço:
Sem Formato |
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http://<host>:<porta>/webdesk/services |
Cada link apresentado direciona o navegador para a URL do WSDL do serviço. O WSDL (Web Service Description Language) possui a descrição do serviço no formato XML e é utilizado pelas ferramentas de desenvolvimento para a criação dos componentes que representarão este serviço.
Nota |
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Atente para cada tipo do atributo que é esperado, por exemplo, o atributo expirationDate do objeto DocumentDto[] é uma data, porém cada linguagem interpreta de maneira diferente, veja alguns exemplos abaixo:
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Via Apache Flex®
Como a grande maioria das ferramentas de desenvolvimento, o Apache Flex® permite criar stubs para o acesso a web services. Estes stubs encapsulam todas as operações de empacotamento e desempacotamento das informações do padrão XML para os tipos nativos da plataforma.
Utilize o passo-a-passo para visualizar o processo de criação dos stubs para um serviço disponibilizado pelo Fluig:
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Informações |
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Para o exemplo apresentado abaixo, foi utilizado a IDE Adobe® Flex™ Builder™ 3.0 com Flex® SDK 3.2. Para outras versões da IDE e/ou SDK, o processo para criação dos stubs pode sofrer algumas variações. |
O trecho de código abaixo apresenta um exemplo de invocação do WebService de acesso aos Datasets do Fluig:
Bloco de código | ||||||||||||
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<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> <mx:Application xmlns:mx="http://www.adobe.com/2006/mxml" layout="absolute" creationComplete="{this.start()}"> <mx:Script> <![CDATA[ import generated.webservices.ValuesDto; import generated.webservices.DatasetDto; import generated.webservices.GetDatasetResultEvent; import generated.webservices.SearchConstraintDtoArray; import generated.webservices.StringArray; import generated.webservices.ECMDatasetServiceService; import mx.rpc.events.FaultEvent; import mx.collections.ArrayCollection; //Cria uma instância do Stub de acesso ao serviço private var ds:ECMDatasetServiceService = new ECMDatasetServiceService(); public function start() : void { //Cria tipos auxiliares, que serão utilizados na chamado do serviço var fields:StringArray = new StringArray(); var constraints:SearchConstraintDtoArray = new SearchConstraintDtoArray(); var order:StringArray = new StringArray(); //Define as funções para tratamento do retorno ds.addEventListener(GetDatasetResultEvent.GetDataset_RESULT, resultGetDataset); ds.addEventListener(FaultEvent.FAULT,faultGetDataset); //invoca o método getDataset do serviço ds.getDataset("adm", 1, "adm", constraints, order, fields, "colleague"); } //Tratamento dos dados retornados do serviço invocado. public function resultGetDataset(ev:GetDatasetResultEvent) : void { //Recupera o retorno do serviço, na forma de um DatasetDto var dataset:DatasetDto = ev.result as DatasetDto; //Monta uma string com todos os dados do dataset var line:String = ""; //Cabeçalho com o nome dos campos var columnsArray:ArrayCollection = new ArrayCollection(dataset.columns); for (var j:int = 0; j < columnsArray.length; j++) { line += columnsArray.getItemAt(j) + "\t"; } //Linha de dados var valuesArray:ArrayCollection = new ArrayCollection(dataset.values); for (var j:int = 0; j < valuesArray.length; j++) { var row:ValuesDto = valuesArray.getItemAt(j) as ValuesDto; line += "\n" + j + ":"; for (var i:int = 0; i < row.length; i++) { line += row.getItemAt(i) + "\t"; } } //Mostra a string criada em um textarea na tela this.sysout.text = line; } public function faultGetDataset(ev:FaultEvent) : void { this.sysout.text = ev.fault.faultString; } ]]> </mx:Script> <mx:TextArea id="sysout" name="sysout" width="100%" height="100%" paddingBottom="5" paddingLeft="5" paddingRight="5" paddingTop="5"/> </mx:Application> |
Nota | |||||||||||
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Existe um bug do Flex® que impede o funcionamento correto de serviços que trabalhem com matrizes multidimensionais de dados, como no exemplo acima, onde é retornado um array (de linhas do Dataset) de array (das colunas de cada registro). Para contornar este problema, é preciso alterar a classe gerada pelo Flex™ Builder™ que irá encapsular o array multidimensional. No exemplo acima, este classe é a DatasetDto, que deverá ser alterada (linha 11) conforme o exemplo abaixo:
Outros serviços que não trabalhem com arrays multidimensionais não exigem alterações no código gerado. |
Via Java™
Existem muitas implementações de uso de WebServices em Java™ e neste exemplo vamos utilizar as bibliotecas disponíveis no Java™ 7.
Da mesma forma como no exemplo anterior, em Apache Flex®, o primeiro passo consiste em utilizar o endereço WSDL para a geração dos stubs em Java™. O comando abaixo apresenta um exemplo de como gerar estes stubs:
Sem Formato |
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wsimport -d <output_directory> <wsdl_url> |
Através deste comando são gerados os stubs no diretório de destino (output_directory), conforme a descrição do arquivo wsdl (wsdl_url).
A partir dos stubs gerados, é possível consumir o WebService como no exemplo abaixo:
Bloco de código | ||||||||||||
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package com.fluig.examples; import javax.xml.ws.BindingProvider; import net.java.dev.jaxb.array.StringArray; import com.totvs.technology.ecm.dataservice.ws.DatasetDto; import com.totvs.technology.ecm.dataservice.ws.DatasetService; import com.totvs.technology.ecm.dataservice.ws.ECMDatasetServiceService; import com.totvs.technology.ecm.dataservice.ws.SearchConstraintDtoArray; import com.totvs.technology.ecm.dataservice.ws.ValuesDto; /* * Classe para invocar serviço DatasetService */ public class ECMDatasetServiceClient { //Instancia DatasetServiceService. private ECMDatasetServiceService ecmDatasetServiceService = new ECMDatasetServiceService(); private DatasetService service = ecmDatasetServiceService.getDatasetServicePort(); //Inicia execução da classe public static void main(String[] args) { ECMDatasetServiceClient client = new ECMDatasetServiceClient(); //Configura acesso ao WebServices. BindingProvider bp = (BindingProvider) client.service; bp.getRequestContext().put(BindingProvider.ENDPOINT_ADDRESS_PROPERTY, "http://localhost:8080/webdesk/ECMDatasetService"); try { client.getDataset(); } catch (Exception e) { e.printStackTrace(); } } public void getDataset() throws Exception { //Cria os parâmetros utilizados na chamada int companyId = 1; String username = "adm"; String password = "adm"; String name = "colleague"; StringArray fields = new StringArray(); SearchConstraintDtoArray constraints = new SearchConstraintDtoArray(); StringArray order = new StringArray(); //Invoca o serviço de dataset DatasetDto result = service.getDataset( companyId, username, password, name, fields, constraints, order); //Apresenta o cabeçalho for (String columnName : result.getColumns()) { System.out.print(columnName + "\t"); } System.out.println(); //Apresenta as linhas do dataset for (ValuesDto row : result.getValues()) { for (Object value : row.getValue()) { System.out.print(value + "\t"); } System.out.println(); } } } |
Nota | |||||||||||
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Ao utilizar os WebServices via Java™, deve-se atentar para o tipo de cada atributo e para o tipo de retorno do WebService. Por exemplo, para valores do tipo data deve ser utilizado a classe XMLGregorianCalendar:
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Via Progress® 4GL
Assim como nos exemplos anteriores, o primeiro passo para consumir um Webservice em Progress® é utilizar um utilitário que irá ler o endereço WSDL e gerar as informações necessárias para acessá-lo. Diferente do Java™ e Flex®, o Progress® não gera objetos de stub, mas apenas uma documentação sobre como consumir os serviços descritos no arquivo WSDL. Embora em algumas situações seja possível utilizar os tipos nativos do Progress® como parâmetros, dependendo do tipo de dado utilizado é preciso manipular o XML SOAP para extrair ou enviar uma informação.
Para gerar a documentação de um serviço, deve-se utilizar o utilitário bprowsdldoc como no exemplo abaixo:
Sem Formato |
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bprowsdldoc <URL_TO_WSDL> |
Com a execução deste utilitário, serão gerados alguns arquivos HTML com as informações sobre como consumir o serviço. Esta documentação apresenta informações e exemplos de como realizar a conexão com o serviçoe e a utilizar as métodos e datatypes do serviço.
O código abaixo apresenta um exemplo de como consumir o serviço:
Bloco de código | ||||||||||||
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/* Parte I - Invocar o WebService */ DEFINE VARIABLE hWebService AS HANDLE NO-UNDO. DEFINE VARIABLE hDatasetService AS HANDLE NO-UNDO. DEFINE VARIABLE cFields AS CHARACTER EXTENT 0 NO-UNDO. DEFINE VARIABLE cOrder AS CHARACTER EXTENT 0 NO-UNDO. DEFINE VARIABLE cDataset AS LONGCHAR NO-UNDO. DEFINE TEMP-TABLE item NO-UNDO NAMESPACE-URI "" FIELD contraintType AS CHARACTER FIELD fieldName AS CHARACTER FIELD finalValue AS CHARACTER FIELD initialValue AS CHARACTER. DEFINE DATASET dConstraints NAMESPACE-URI "http://ws.dataservice.ecm.technology.totvs.com/" FOR item. CREATE SERVER hWebService. hWebService:CONNECT("-WSDL 'http://localhost:8080/webdesk/ECMDatasetService?wsdl'"). RUN DatasetService SET hDatasetService ON hWebService. RUN getDataset IN hDatasetService(INPUT 1, INPUT "adm", INPUT "adm", INPUT "colleague", INPUT cFields, INPUT DATASET dConstraints, INPUT cOrder, OUTPUT cDataset). DELETE OBJECT hDatasetService. hWebService:DISCONNECT(). DELETE OBJECT hWebService. /* Parte II - Faz o parser do XML e criar um arquivo texto separado por tabulacao */ DEFINE VARIABLE iCount AS INTEGER NO-UNDO. DEFINE VARIABLE iCount2 AS INTEGER NO-UNDO. DEFINE VARIABLE hDoc AS HANDLE NO-UNDO. DEFINE VARIABLE hRoot AS HANDLE NO-UNDO. DEFINE VARIABLE hValues AS HANDLE NO-UNDO. DEFINE VARIABLE hEntry AS HANDLE NO-UNDO. DEFINE VARIABLE hText AS HANDLE NO-UNDO. DEFINE VARIABLE cValue AS CHARACTER NO-UNDO. OUTPUT TO c:\dataset.txt. CREATE X-DOCUMENT hDoc. CREATE X-NODEREF hRoot. CREATE X-NODEREF hEntry. CREATE X-NODEREF hText. CREATE X-NODEREF hValues. hDoc:LOAD("longchar", cDataset, FALSE). hDoc:GET-DOCUMENT-ELEMENT(hRoot). /* Percorre as colunas <columns> */ DO iCount = 1 TO hRoot:NUM-CHILDREN WITH 20 DOWN: hRoot:GET-CHILD(hEntry, iCount). IF hEntry:NAME <> "columns" THEN NEXT. hEntry:GET-CHILD(hText, 1). PUT UNFORMATTED hText:NODE-VALUE "~t". DOWN. END. PUT UNFORMATTED SKIP. /* Percorre os registros <values> */ DO iCount = 1 TO hRoot:NUM-CHILDREN WITH 20 DOWN: hRoot:GET-CHILD(hValues, iCount). IF hValues:NAME <> "values" THEN NEXT. /* Percorre os campos <value> */ DO iCount2 = 1 TO hValues:NUM-CHILDREN: hValues:GET-CHILD(hEntry, iCount2). IF hEntry:NUM-CHILDREN = 0 THEN cValue = "". ELSE DO: hEntry:GET-CHILD(hText, 1). cValue = hText:NODE-VALUE. END. PUT UNFORMATTED cValue "~t". END. PUT UNFORMATTED SKIP. END. OUTPUT CLOSE. DELETE OBJECT hValues. DELETE OBJECT hText. DELETE OBJECT hEntry. DELETE OBJECT hRoot. DELETE OBJECT hDoc. |
Acessando WebServices a partir do Fluig
O Fluig permite fazer chamadas a WebServices de terceiros através do cadastro de Serviços na Visualização de Serviços do Studio.
Para adicionar um novo WebService, é preciso clicar na opção Incluir Serviço, abrindo o assistente Novo Serviço, e informar o servidor do Fluig onde será adicionado o serviço, um código identificador para ele, a sua descrição, a URL para o WSDL e o seu tipo (neste caso WebService). No exemplo abaixo, será utilizado um WebService público para consulta à tabela periódica, cujo endereço do WSDL é http://www.webservicex.com/periodictable.asmx?wsdl.
Com base nestas informações, o Fluig irá extrair as informações sobre o WebService informado e finalizará o cadastro deste serviço.
Uma vez que o serviço esteja cadastrado, é possível visualizar as classes e métodos disponíveis neste serviço e que serão utilizados nos códigos JavaScript que farão uso do mesmo. A tela abaixo apresenta um exemplo de visualização de WebService.
Os serviços adicionados no Fluig podem ser instanciados e utilizados nos pontos onde o produto permite customização utilizando-se JavaScript, como nos scripts para eventos globais, eventos de processos, eventos de definição de formulário ou Datasets. No exemplo a seguir, será criado um Dataset que fará uso deste serviço para trazer os dados da tabela periódica.
O código abaixo apresenta uma implementação de exemplo do uso de um serviço na construção de um Dataset:
Bloco de código | ||||||||||||
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function createDataset(fields, constraints, sortFields) { //Cria o dataset var dataset = DatasetBuilder.newDataset(); dataset.addColumn("elementName"); // Conecta o servico e busca os livros var periodicService = ServiceManager.getService('PeriodicTable'); var serviceHelper = periodicService.getBean(); var serviceLocator = serviceHelper.instantiate('net.webservicex.Periodictable'); var service = serviceLocator.getPeriodictableSoap(); //Invoca o serviço try { var result = service.getAtoms(); var NewDataSet = new XML(result); for each(element in NewDataSet.Table) { dataset.addRow(new Array(element.ElementName.toString())); } } catch(erro) { dataset.addRow(new Array(erro)); } return dataset; } |
O primeiro passo para invocar o serviço é solicitar ao Fluig que carregue o serviço, a partir do método ServiceManager.getService('PeriodicTable'). O valor passado como parâmetro, deve ser o código utilizado quando cadastrado o serviço.
Uma vez que o serviço tenha sido carregado, é utilizado o método getBean() para retornar um utilitário para acesso às classes do serviço, através do método instantiate. Através deste utilitário, é possível instanciar as classes disponíveis e que estão listadas no cadastro do Serviço (conforme imagem vista anteriormente).
Uma vez que se tenha instanciado o objeto utilitário do serviço, as classes que devem ser instanciadas e os métodos que devem ser invocados dependem de cada WebService utilizado, e deve-se recorrer à sua documentação para mais informações.
Para o serviço da tabela periódica é necessário realizar os seguintes passos:
Bloco de código | ||||||||
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var serviceLocator = serviceHelper.instantiate('net.webservicex.Periodictable'); var service = serviceLocator.getPeriodictableSoap(); var result = service.getAtoms(); |
Onde:
Passo 1: Instanciar a classe net.webservicex.Periodictable para ter acesso ao localizador do serviço;
- Passo 2: Invocar o método getPeriodictableSoap para instanciar o serviço;
- Passo 3: Invocar o método getAtoms para ter a lista dos elementos.
No caso deste serviço, o método getAtoms retorna uma string contendo um XML com a lista de todos os elementos, conforme o exemplo abaixo:
Bloco de código | ||||||||
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<NewDataSet> <Table> <ElementName>Actinium</ElementName> </Table> <Table> <ElementName>Aluminium</ElementName> </Table> ... </NewDataSet> |
Para percorrer o XML e extrair o dados disponíveis, são utilizadas as funcionalidades de tratamento de XML do JavaScript que facilita a manipulação de dados deste tipo. Para mais informações sobre esta funcionalidade, acesse: http://www.ecma-international.org/publications/standards/Ecma-357.htm ou http://www.xml.com/pub/a/2007/11/28/introducing-e4x.html.
O exemplo abaixo apresenta o código utilizado para percorrer o XML retornado:
Bloco de código | ||||||||
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var NewDataSet = new XML(result); for each(element in NewDataSet.Table) { dataset.addRow(new Array(element.ElementName.toString())); } |
Uma vez implementado o código do Dataset, é possível visualizá-lo, conforme a figura abaixo:
Progress® Open AppServer
Assim como é possível invocar operações em WebServices, o Fluig também permite fazer chamadas a programas em Progress® 4GL (ou ABL) expostos via Progress® Open AppServer.
Nos exemplos a seguir, serão criados Datasets que, via camada de serviço, farão o acesso à lógicas em 4GL que farão a extração dos dados. Embora os códigos 4GL, neste exemplo, sejam muito simples, eles compreendem os casos mais comuns exigidos no dia-a-dia, uma vez que a complexidade da integração se encontra nas interfaces (parâmetros de entrada e saída) de cada procedure exposta, e não na sua lógica interna.
Observe que os exemplos aqui apresentados têm por objetivo demonstrar a dinâmica de integração entre Progress® e o Fluig sem entrar em detalhes específicos das tecnologias envolvidas. A camada de serviço Progress® do Fluig cria uma interface em JavaScript para a biblioteca Java Open AppServer Client, da Progress® e, por isso, para mais informações sobre como integrar aplicativos Java™ e Progress® consulte a documentação fornecida pela Progress®.
Caso de Uso
Os exemplos exibidos a seguir, têm por objetivo a criação de quatro Datasets 1 no Fluig:
- Tipos de Centro de Custo, que deve retornar os tipos de centro de custo existentes no aplicativo em Progress® (neste caso, o EMS2).
- Natureza dos Centros de Custo, que deve retornar os tipos possíveis de natureza, conforme o aplicativo em Progress® (neste caso, o EMS2).
- Centros de Custo, que deve retornar os registros na tabela conta 2.
Usuários Comuns, que deve gerar uma lista de usuários comuns entre o Fluig e o aplicativo em Progress® (utilizando a tabela usuar_mestre).
Nota 1 - Os exemplos utilizam uma base de dados do EMS2 para consulta de centros de custo e usuários. Entretanto, apenas duas tabelas e 6 campos são utilizados no total, o que não deve prejudicar o entendimento da lógica pelo leitor, nem impedir a criação de um esquema equivalente para testes, caso necessário.
2 - O código apresentado para extração dos centros de custo tem fins meramente didáticos e não pode ser considerado para uso em produção. Para ter mais informações sobre como extrair centros de custos do EMS2, consulte a documentação técnica do mesmo.
Para os três primeiros casos, a lógica de extração das informações desejadas será exposta em um programa com várias procedures, uma para cada necessidade aqui apresentada:
Bloco de código | ||||||||||||
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/************************************************************************** ** Utilitário que disponibiliza procedures para a extração de informações ** sobre centros de custo. **************************************************************************/ DEFINE TEMP-TABLE ttCC NO-UNDO FIELD conta LIKE conta.ct-codigo /* CHARACTER */ FIELD natureza LIKE conta.natureza /* INTEGER */ FIELD tipo LIKE conta.tipo /* INTEGER */ FIELD titulo LIKE conta.titulo. /* CHARACTER */ /*------------------------------------------------------------------- Procedure: readCostCenters Objetivo: Retorna uma temp-table com a lista de centros de custo. ----------------------------------------------------------------------*/ PROCEDURE readCostCenters: DEFINE OUTPUT PARAMETER TABLE FOR ttCC. FOR EACH conta: CREATE ttCC. ASSIGN ttCC.conta = conta.ct-codigo ttCC.natureza = conta.natureza ttCC.tipo = conta.tipo ttCC.titulo = conta.titulo. END. END. /*------------------------------------------------------------------- Procedure: readCostNatureTypes Objetivo: Retorna uma string com as naturezas dos centros de custo, separadas por vírgula. ----------------------------------------------------------------------*/ PROCEDURE readCostNatureTypes: DEFINE OUTPUT PARAMETER cNatureList AS CHARACTER NO-UNDO. cNatureList = {adinc/i01ad047.i 03}. END. /*------------------------------------------------------------------- Procedure: readCostTypes Objetivo: Retorna uma string com os tipos de centro de custo, separados por vírgula. ----------------------------------------------------------------------*/ PROCEDURE readCostTypes: DEFINE OUTPUT PARAMETER cTypeList AS CHARACTER NO-UNDO. cTypeList = {adinc/i02ad047.i 3}. END. |
No caso da extração de usuários comuns aos dois produtos, será utilizado um programa único, conforme o código abaixo:
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/************************************************************************** ** Utilitário que recebe um temp-table com uma lista de usuários e retorna ** outra, apenas com os usuários da lista que existam na base de dados. **************************************************************************/ DEFINE TEMP-TABLE ttUsers FIELD cod_usuar AS CHARACTER FIELD nom_usuario AS CHARACTER INDEX principal IS PRIMARY UNIQUE cod_usuar. DEFINE TEMP-TABLE ttOutUsers LIKE ttUsers. DEFINE INPUT PARAMETER TABLE FOR ttUsers. DEFINE OUTPUT PARAMETER TABLE FOR ttOutUsers. FOR EACH ttUsers: IF CAN-FIND(usuar_mestre WHERE usuar_mestre.cod_usuar = ttUsers.cod_usuar) THEN DO: CREATE ttOutUsers. BUFFER-COPY ttUsers TO ttOutUsers. END. END. |
Os dois códigos apresentados têm diferenças significativas na forma como são utilizados e na forma como serão expostos pelo Progress®. No primeiro, o programa é carregado de forma persistente e suas procedures podem ser executadas de forma independente. No segundo caso, o programa é executado de forma não-persistente e a lógica principal se encontra no main-block. As procedures internas, caso existam, têm por objetivo melhorar a organização do código e não podem ser utilizadas de forma isolada.
Configuração do AppServer
Algumas informações importantes na configuração do AppServer:
- O AppServer deve ser carregado no modo Stateless;
Na configuração do agente, no campo Propath, deve ser adicionado o diretório onde estão localizados os arquivos compilados (.r).
Nota Importante: Quando utilizado um caminho relativo (\\servidor\pasta), o serviço Windows® do Progress® (AdminService) deve ser iniciado com um usuário de rede que possua permissão de acesso ao diretório informado.
Expondo códigos 4GL com ProxyGen
O primeiro passo para que seja possível executar rotinas em Progress® 4GL é criar a biblioteca cliente, o que é feito com o uso do aplicativo ProxyGen, que acompanha a instalação do Progress®, conforme o exemplo abaixo.
Utilize o passo-a-passo para visualizar o processo de criação do proxy:
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Informações |
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Dependendo da versão do Progress®, as telas podem sofrer alguma variação na quantidade e disposição dos campos. Consulte a documentação em caso de dúvida |
Configuração do Serviço no Fluig
O cadastro de um serviço é realizado através do Studio, na view Visualização de Serviços, pela opção Incluir Serviço. A tela abaixo apresenta o assistente de novo serviço e os campos utilizados para o cadastro do serviço Progress®:
Onde:
- Servidor: Servidor do Fluig onde será adicionado o serviço;
- Código: Código único que irá identificar o serviço no sistema. Este código será utilizado nos códigos JavaScript para ter acesso a este serviço;
- Descrição: Texto que descreve o serviço de dados;
- URL: Identifica a URL de acesso ao serviço AppServer, como por exemplo AppServer://<servidor>/<nome_serviço>;
No caso de não estar utilizando o NameServer padrão deve ser informada a porta de acesso ao NameServer. Ex.: AppServer://<servidor>:<porta_NameServer>/<nome_serviço>.
Observe que dependendo da configuração do serviço e/ou da forma de conexão, a URL pode sofrer alterações. Verifique a documentação do Open AppServer para mais informações. - Tipo: Identifica o tipo de serviço (Progress ou WebService). Deve ser selecionado Progress;
- Objeto Remoto: Identifica a classe de acesso do proxy. Esta classe normalmente é formada pelo nome do pacote utilizado para a geração das classes Proxy, mais o nome do projeto no ProxyGen.
Exemplo: Nas telas que apresentam o ProxyGen, foi utilizado o pacote com.fluig.samples.ems, e o nome dado ao projeto no ProxyGen foi EMSProxies. Neste caso, a classe do Objeto remoto será com.fluig.samples.ems.EMSProxies; - Usuário: Usuário utilizado na conexão ao serviço, conforme definido nas configurações no AppServer;
- Senha: Senha utilizada na conexão ao serviço, conforme definida nas configurações no AppServer;
- Parâmetros Extras: Parâmetros extras (e opcionais) utilizados para conexão ao AppServer. Verifique a documentação do Open AppServer para verificar as opções disponíveis em cada versão do Progress®;
- Diretório do arquivo de Proxy: Arquivo .JAR contendo as classes geradas pelo ProxyGen; Deve ser utilizado o botão Selecionar Arquivo para localizar o mesmo.
Uma vez que o serviço tenha sido adicionado, é possível visualizar as classes disponíveis e os métodos existentes em cada uma delas. Estas informações são importantes para guiar o desenvolvimento dos códigos de customização que farão uso deste serviço. Para visualizar as classes e métodos do serviço, utilize a opção Consulta Serviço na Visualização de Serviços, conforme a tela abaixo:
Visão Geral dos Objetos Envolvidos
O acesso às procedures expostas no AppServer envolve quatro elementos que interagem entre si, conforme o diagrama abaixo:
Onde:
- Script Code: é o código em JavaScript que fará uso das procedures expostas no AppServer. Como mencionado anteriormente, este JavaScript pode ser de qualquer natureza, como a implementação de um Dataset ou a customização de um evento de processo.
- Service Provider: Objeto recuperado através do método ServiceManager.getService e que fornece o acesso às funcionalidades do serviço. Este objeto é responsável por gerenciar a conexão e recursos alocados pelo serviço durante a execução do script.
- Service Helper: Objeto recuperado via método getBean no ServiceProvider e que disponibiliza um conjunto de métodos utilitários que permitem, entre outras coisas, criar objetos específicos do Progress® (StringHolder, ResultSetHolder, etc.), ter acesso ao objeto remoto do ProxyGen e instanciar classes. Para mais informações sobre o Service Helper consultar aqui.
- ProxyGen Classes: Classes geradas pelo ProxyGen e que serão utilizadas pelo desenvolvedor para execução das rotinas em Progress®. A lista das classes disponíveis, bem como os seus métodos, podem ser visualizados na Visualização de Serviços do Studio.
Procedures Persistentes e Não-Persistentes
Quando uma procedure é adicionada ao projeto do ProxyGen, ela deve ser configurada em duas listas: Procedures Persistentes ou Não-Persistentes. Esta decisão implica diretamente na forma como estes objetos são acessados pela biblioteca gerada e, consequentemente, na forma como o desenvolvedor irá acessá-las nos códigos JavaScript.
As procedures expostas de forma não-persistente dão origem à métodos na classe configurada como Objeto Remoto (ou Proxy) no Serviço, e a sua execução é feita chamando o método correspondente, por exemplo:
Sem Formato |
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serviceHelper.getProxy().verifyUsers(inputTT, holder). |
As procedures expostas de forma persistente dão origem à novas classes que podem ser instanciadas via chamadas a métodos no Objeto Remoto (através da Visualização de Serviços no Studio é possível verificar os métodos disponíveis na classe), ou via o método createManagedObject. A chamada via o método createManagedObject permite que o Fluig tenha controle sobre o ciclo de vida deste objeto, liberando-o automaticamente ao fim do método. Caso o objeto seja instanciado manualmente, o desenvolvedor deve codificar a liberação do objeto (método _release()), sob pena de bloquear um novo agente do AppServer a cada invocação do método.
Parâmetros de Entrada e Saída
Outro ponto importante na invocação das rotinas em 4GL é observar quais os tipos de parâmetros de entrada e saída de cada procedure ou programa. Dependendo do tipo de dado (CHARACTER, INTEGER, TEMP-TABLE, etc.), do tipo de parâmetro (INPUT, INPUT-OUTPUT, BUFFER, etc.) e da versão utilizada do Progress®, a forma de se manipular estes parâmetros pode variar.
Para os tipos mais simples, como strings, datas ou valores inteiros, o ProxyGen utiliza um mapeamento direto para os tipos ou classes padrões da linguagem Java™. Para tipos complexos, como temp-tables e buffers, o ProxyGen utiliza classes que fazem parte da biblioteca de runtime destes serviços.
Quando os parâmetros são de entrada e saída (INPUT-OUTPUT) ou de saída (OUTPUT), os tipos primitivos precisam ser substituídos por classes Holders, que conterão o valor retornado após a execução do método. Os exemplos mais comuns são StringHolder ou ResultSetHolder.
Os tipos de dados utilizados em cada método podem ser consultado através da Visualização de Serviços no Studio. Observe que dependendo da versão do Progress® pode haver variação nos tipos de parâmetros utilizados e na forma de utilizá-los. Em caso de dúvida, consulte a documentação fornecida pela Progress®.
Criação dos Datasets
Uma vez que o serviço Progress® tenha sido adicionado no Fluig, é possível utilizá-lo nos pontos onde o produto permite customização utilizando-se JavaScript, como nos scripts para eventos globais, eventos de processos, eventos de definição de formulário ou Datasets.
A forma de se invocar as rotinas expostas pelo serviço é sempre a mesma, independente de qual ponto está sendo chamado. Entretanto, para facilitar o entendimento do uso dos serviços Progress® no Fluig e facilitar a reprodução dos exemplos apresentados no ambiente do leitor, todos os exemplos abaixo utilizarão Datasets como alvo.
Conforme visto anteriormente, os Datasets que serão apresentados aqui são Tipos de Centro de Custo, Natureza dos Centros de Custo, Centros de Custo e Usuários em Comum.
Tipos de Centro de Custo
O código abaixo apresenta a implementação do Dataset de Tipos de Centro de Custo. A explicação de cada passo da implementação será apresentada após o código:
Bloco de código | ||||||||||||
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function createDataset(fields, constraints, sortFields) { //Passo 1 - Cria o dataset var dataset = DatasetBuilder.newDataset(); dataset.addColumn("id"); dataset.addColumn("descricao"); //Passo 2 - Invoca o serviço cadastrado no Fluig var servico = ServiceManager.getService("EMS2"); //Passo 3 - Carrega o objeto utilitário para integração com Progress var serviceHelper = servico.getBean(); //Passo 4 - Carrega a procedure persistente CostCenterUtils.p var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils"); //Passo 5 - Invoca a procedure que retorna uma string com os tipos de CC var types = serviceHelper.createStringHolder(); remoteObj.readCostTypes(types); //Passo 6 - Quebra a string em um array com cada um dos tipos var typeArray = types.getStringValue().split(","); //Passo 7 - Adiciona cada tipo retornado for(var pos = 0; pos < typeArray.length; pos++) { dataset.addRow(new Array(pos + 1, typeArray[pos])); } return dataset; } |
Onde:
- Passo 1: Cria o dataset e adiciona os campos do mesmo;
- Passo 2: É feita a invocação do serviço cadastrado no Fluig, através do método ServiceManager.getService, e o valor passado como parâmetro deve ser o código do serviço. Note que neste ponto não é preciso informar qualquer parâmetro de conexão ao serviço, uma vez que isto já foi feito no seu cadastro;
- Passo 3: Utiliza o método getBean para retornar um objeto utilitário para serviços Progress®. Este utilitário disponibiliza uma série de métodos que facilitam a interação com o proxy gerado e seus métodos serão apresentados em mais detalhes adiante neste documento;
- Passo 4: Faz a carga do objeto CostCenterUtils de forma gerenciada, através do método createManagedObject do utilitário criado anteriormente;
- Passo 5: Invoca o método desejado, neste caso o readCostTypes, passando um StringHolder que irá receber o valor de saída;
- Passo 6: Transforma a String recebida por parâmetro em um array com as opções. O caractere , (vírgula) é utilizado para determinar os pontos de quebra da string;
- Passo 7: Percorre o array criado, adicionando uma linha no Dataset para cada item do array.
A tela abaixo apresenta a visualizaçào dos dados do Dataset criado:
Natureza dos Centros de Custo
O Dataset de Natureza dos Centros de Custo é muito similar ao Dataset de tipo de centro de custo. Na prática, a única alteração é a procedure que é chamada:
Bloco de código | ||||||||||||
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function createDataset(fields, constraints, sortFields) { var dataset = DatasetBuilder.newDataset(); dataset.addColumn("id"); dataset.addColumn("descricao"); var servico = ServiceManager.getService("EMS2"); var serviceHelper = servico.getBean(); var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils"); var types = serviceHelper.createStringHolder(); remoteObj.readCostNatureTypes(types); var typeArray = types.getStringValue().split(","); for(var pos = 0; pos < typeArray.length; pos++) { dataset.addRow(new Array(pos + 1, typeArray[pos])); } return dataset; } |
Após o cadastro do Dataset, é possível visualizar o seu conteúdo:
Centros de Custo
O Dataset de Centros de Custo possui uma estrutura muito semelhante aos dois Datasets vistos anteriormente. A diferença principal é que, neste caso, a procedure retorna uma temp-table com os centros de custo, o que altera a forma como os dados são manipulados.
Dependendo da versão do Progress®, os objetos utilizados podem variar. A seguir, são apresentados exemplos da codificação para Progress® 9 e OpenEdge® 10, respectivamente. Em ambos os casos, o resultado apresentado pelo Dataset será o mesmo.
Codificação Progress® 9
As temp-table no Progress® 9 são tratadas através de objetos que implementam a interface java.sql.ResultSet:
Bloco de código | ||||||||||||
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function createDataset(fields, constraints, sortFields) { //Cria a estrutura do Dataset var dataset = DatasetBuilder.newDataset(); dataset.addColumn("conta"); dataset.addColumn("titulo"); dataset.addColumn("natureza"); dataset.addColumn("tipo"); //Recupera o serviço e carrega o objeto remoto var servico = ServiceManager.getService("EMS2"); var serviceHelper = servico.getBean(); var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils"); //Lê as contas correntes var holder = serviceHelper.createResultSetHolder(); remoteObj.readCostCenters(holder); //Percorre os registros, carregando o Dataset com os dados var rs = holder.getResultSetValue(); while (rs.next()) { var conta = rs.getObject("conta"); var natureza = rs.getObject("natureza"); var tipo = rs.getObject("tipo"); var titulo = rs.getObject("titulo"); dataset.addRow(new Array(conta, titulo, natureza, tipo)); } return dataset; } |
Codificação OpenEdge® 10
No OpenEdge® 10, as temp-tables retornadas são encapsuladas como objetos da classe ProDataGraph. Esta classe também é utilizada quando se utilizam parâmetros do tipo DATASET:
Bloco de código | ||||||||||||
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function createDataset(fields, constraints, sortFields) { //Cria a estrutura do Dataset var dataset = DatasetBuilder.newDataset(); dataset.addColumn("conta"); dataset.addColumn("titulo"); dataset.addColumn("natureza"); dataset.addColumn("tipo"); //Recupera o serviço e carrega o objeto remoto var servico = ServiceManager.getService("EMS2"); var serviceHelper = servico.getBean(); var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils"); //Lê as contas correntes var holder = serviceHelper.createProDataGraphHolder(); remoteObj.readCostCenters(holder); //Percorre os registros, carregando o Dataset com os dados var ttCC = holder.getProDataGraphValue().getProDataObjects("ttCC"); for (var row_index = 0; row_index < ttCC.size(); row_index++) { var row = ttCC.get(row_index); dataset.addRow(new Array(row.get("conta"), row.get("titulo"), row.get("natureza"), row.get("tipo"))); } return dataset; } |
Visualização do Dataset:
Usuários em Comum
A primeira diferença entre o Dataset de usuários comuns e os exemplos anteriores, é que neste caso é preciso passar uma temp-table como parâmetro para a procedure invocada.
A segunda diferença é que o código 4GL está implementado em um programa não-persistente, o que altera a forma como a lógica é invocada a partir do código JavaScript.
A terceira diferença que pode se observar neste caso é que é possível transformar um Dataset nos tipos de dados requeridos pelo Progress® (ResultSet ou ProDataGraph).
Codificação Progress® 9
Bloco de código | ||||||||||||
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function createDataset(fields, constraints, sortFields) { //Cria o novo Dataset var dataset = DatasetBuilder.newDataset(); dataset.addColumn("usuario"); dataset.addColumn("nome"); //Recupera os usuários do Fluig var campos = new Array("colleaguePK.colleagueId", "colleagueName"); var colleaguesDataset = DatasetFactory.getDataset("colleague", campos, null, null); //Instancia o servico var servico = ServiceManager.getService("EMS2"); var serviceHelper = servico.getBean(); //Transforma o dataset em um ResultSet (v9) e cria holder para saida var inputTT = colleaguesDataset.toResultSet(); var holder = serviceHelper.createResultSetHolder(); //Invoca a procedure no Progress serviceHelper.getProxy().verifyUsers(inputTT, holder); var rs = holder.getResultSetValue(); while (rs.next()) { dataset.addRow(new Array(rs.getObject("cod_usuar"), rs.getObject("nom_usuario"))); } return dataset; } |
Codificação OpenEdge® 10
Bloco de código | ||||||||||||
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function createDataset(fields, constraints, sortFields) { //Cria o novo Dataset var dataset = DatasetBuilder.newDataset(); dataset.addColumn("usuario"); dataset.addColumn("nome"); //Recupera os usuários do Fluig var campos = new Array("colleaguePK.colleagueId", "colleagueName"); var colleaguesDataset = DatasetFactory.getDataset("colleague", campos, null, null); //Instancia o servico var servico = ServiceManager.getService("EMS2"); var serviceHelper = servico.getBean(); //Transforma o dataset em um ProDataGraph (v10) e cria holder para saida var inputTT = serviceHelper.toProDataGraph(colleaguesDataset); var holder = serviceHelper.createProDataGraphHolder(); //Invoca a procedure no Progress serviceHelper.getProxy().verifyUsers(inputTT, holder); var ttCC = holder.getProDataGraphValue().getProDataObjects("ttOutUsers"); for (var row_index = 0; row_index < ttCC.size(); row_index++) { var row = ttCC.get(row_index); dataset.addRow(new Array(row.get("cod_usuar"), row.get("nom_usuario"))); } return dataset; } |
Visualização do Dataset:
Âncora | ||||
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Service Helper
A tabela abaixo apresenta a lista de métodos existentes na classe utilitária para serviços Progress®:
Retorno | Método e Descrição |
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java.lang.Object | createBigDecimalHolder() Cria um objeto Holder para o tipo DECIMAL |
java.lang.Object | createBooleanHolder() Cria um objeto Holder para o tipo LOGICAL |
java.lang.Object | createByteArrayHolder() Cria um objeto Holder para o tipo RAW |
java.lang.Object | createCOMHandleHolder() Cria um objeto Holder para o tipo COM-HANDLE |
java.lang.Object | createDateHolder() Cria um objeto Holder para o tipo DATE |
java.lang.Object | createHandleHolder() Cria um objeto Holder para o tipo WIDGET-HANDLE (Handle) |
java.lang.Object | createIntHolder() Cria um objeto Holder para o tipo INTEGER |
java.lang.Object | createLongHolder() Cria um objeto Holder para o tipo RECID |
java.lang.Object | createManagedObject(java.lang.String objName) Lê um arquivo .p ou .r que tenha sido exposto via AppServer de forma persistente. Através deste método o provedor do serviço pode gerenciar o ciclo de vida destes objetos, liberando-os ao final da execução do script. |
java.lang.Object | createMemptrHolder() Cria um objeto Holder para o tipo MEMPTR |
java.lang.Object | createProDataGraph(java.lang.Object metadata) Cria um objeto da classe ProDataGraph |
java.lang.Object | createProDataGraphHolder() Cria um objeto Holder para o tipo ProDataGraphHolder |
java.lang.Object | createProDataGraphMetaData(java.lang.String name) Cria um objeto da classe ProDataGraphMetadata |
java.lang.Object | createProDataObjectMetaData(java.lang.String tableName, int numFields, boolean bimageFlag, int numIndexes, java.lang.String multiIxCols, java.lang.String XMLNamespace, java.lang.String XMLPrefix) Cria um objeto da classe ProDataObjectMetadata. Cria um objeto para um dataset (Temp-table). |
java.lang.Object | createResultSetHolder() Cria um objeto Holder para o tipo TABLE |
java.lang.Object | createRowidHolder() Cria um objeto Holder para o tipo ROWID |
java.lang.Object | createStringHolder() Cria um objeto Holder para o tipo CHARACTER. |
java.lang.Object | getProxy() Retorna a instância do objeto de conexão ao AppServer, já conectado e disponível para uso. O objeto remoto é a principal classe gerada pelo ProxyGen. |
java.lang.Object | instantiate(java.lang.String className) Instancia um objeto de uma classe dentro da biblioteca do proxy. |
java.lang.Object | toProDataGraph(com.datasul.technology.webdesk.dataset.DefaultDataset d) Transforma um dataset em um ProDataGraph. |