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COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE DE EXAUSTÃO
A implementação deste módulo torna-se menos complexa se realizada no período de entressafra. Nesta época é mais fácil conferir o cadastro de Locais, definir e realizar a importação dos saldos iniciais dos locais que estão com o controle de exaustão em andamento em outro sistema (ERP).
Independentemente de estar na entressafra, o cálculo da exaustão deverá ser executado porque a rotina de cálculo também obtém valores colhidos para muda e os transfere aos locais plantados, acumulando custos para futuro cálculo da exaustão.
PROCEDIMENTOS E PRÉ-REQUISITOS
Todos os anos, antes de iniciar o primeiro cálculo da exaustão, os locais deverão estar conferidos e validados principalmente em termos de Estágio e Tipo de Propriedade. Geralmente, encontram-se vários locais com movimentação de preparo de solo, plantio e tratos cana planta, porém, com estágio 7º e 8º cortes.
Para minimizar erros de apropriação de valores exauridos, é fundamental que a empresa crie procedimentos de conferência de apontamentos diária e/ou semanalmente nos módulos básicos do PIMS. Exemplos:
Local com apontamento de ordem de corte de muda sem correspondente no apontamento de plantio.
- Local com apontamento no COLCAM ou no ATIREC para centro de custo Colheita de Muda sem correspondente nos apontamentos de ordem de corte de muda e de plantio.
- Implementar relacionamento entre Centro de Custo x Operação x Atributos de Local de Produção para que o sistema faça as devidas consistências nos apontamentos.
- Para implementar esta validação, configurar os atributos de local no relacionamento entre Centro de Custo x Operação. Pode ser feito em qualquer uma das opções abaixo relacionadas:
1) No módulo Configuração Central, opção FORMULÁRIOS/Operações, botão Centro de Custo.
2) No aplicativo RELACAPT.EXE,opção Relacionamento Centro de Custo x Operação x Atributos de Local
A utilização destas consistências é fundamental para minimizar erros humanos em apontamentos. Veja exemplos de como estas validações podem ajudar:
a) Pode evitar que digite Gradagem em Preparo de Solo em local de 2º corte em diante. Esta validação pode ser feita pelo estágio e também pela existência da ocorrência “R”.
b) Pode evitar que digite Adubação em Tratos Soca em Local em formação (estágios Aguardando Plantio, 18 Meses Formação (18MF), 18 Meses Colheita (18MC), 12 Meses, 12 Meses Inverno).
c) Pode evitar que digite uma operação de terceiros com recurso próprio e vice-versa.
Estas validações valem quando não se aponta local ZERO. Desta forma, deve-se minimizar e se possível, eliminar apontamento para local ZERO. Com a utilização da O.S. não é necessário digitar local zero.
REGRAS
É mandatório que os registros de corte, carregamento e transporte de cana muda sejam realizados em centro de custo específico para tais atividades (CCT Muda). É fundamentar o uso de centro de custo CCT Muda. O valor apropriado a este centro de custo será utilizado na rotina de transferência de custos do local de origem da muda ao local destino plantado.
Locais em preparo de solo: mandatório a existência da ocorrência “R” no local na data correta que iniciou o preparo de solo. Atenção porque há usuários que incluem a ocorrência “R” apenas quando digita o apontamento de plantio apenas porque o PIMS exige que a ocorrência anterior ao plantio seja “R”. Caso a ocorrência esteja em data errada, o sistema não obterá corretamente ou simplesmente não obterá o custo de formação (preparo, plantio, tratos planta) do local.
Restrição: aconselhamos que o código genérico de local de preparo de solo não deve ser usado como local definitivo. Motivo: se em uma mesma fazenda houver uma parte já formada pronta para colher e outra parte ainda em preparo, significa que haverá continuidade de custos no local genérico mesmo após o corte de um local definitivo do mesmo conjunto. Esta continuidade de custos é apontada no local genérico. Se for apontada em um local genérico que posteriormente será o definitivo, o sistema jogará o custo de formação todo neste local. O conceito de local genérico está explicado mais adiante neste documento.
O relacionamento entre local genérico de preparo de solo e locais definitivos é obrigatório. Supondo que o local que teve preparo de solo seja o código definitivo, mesmo assim deve-se fazer o relacionamento genérico x definitivo (local genérico será o mesmo que o local definitivo. Ver exemplos no item que explica o cadastro Local Genérico x Local Definitivo.
Se fechar local com data menor que o último processamento da exaustão, ocorrerá diferença nos valores.
PRÉ-REQUISITOS
Anualmente, antes de começar a safra o cadastro de Locais de Produção deverá estar conferido, principalmente no que se refere ao Estágio e ao Tipo de Propriedade. Atenção especial à área produtiva dos locais plantados no ano anterior e que serão colhidos pela primeira vez no ano corrente. Pode ocorrer de algumas destas áreas ainda não estarem com a área definida/medida.
COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DA EXAUSTÃO
É obrigatório a existência de centro de custo Colheita de Cana Muda para registrar a movimentação referente a este processo
Como o cálculo da exaustão é realizado por local de produção, o rateio de valores indiretos a locais de produção deve ter sua utilização considerada na implementação do Custag.
Se houver necessidade de reprocessar meses retroativos, todos os meses posteriores também deverão ser reprocessados.
Compra de cana muda de origem externa: neste caso, se houver corte, carregamento e transporte e for por conta do cliente-empresa deverá ser registrado em atividades mecanizadas ou pagamento de serviço diretamente no centro de custo PLANTIO e o local deverá ser o destino (plantado).
O Estágio posterior dos estágios em formação (18m formação, 12m formação, formação inverno) deverá estar com valor do estágio 2º corte e não 18m colheita, 12m colheita, inverno.