Apesar de uma das principais características do ERP Protheus ser a possibilidade de personalizar os seus processos e rotinas, a customização não pode ser feita de forma indiscriminada. Existe um limite para as customizações.

 

Uma boa prática é não desenvolver rotinas customizadas para substituir rotinas padrões do sistema que tratam processos sensíveis e de grande importância para a integração entre os módulos, como:

 

-  Solicitação de Compra

-  Pedido de Compra

-  Nota Fiscal de Entrada

-  Pedido de Venda

-  Nota Fiscal de Saída

-  Baixa de Títulos a Receber

-  Baixa de Títulos a Pagar

-  Geração de Livros Fiscais

 

A lista acima é apenas um exemplo, pois existem muitas outras rotinas que se deve evitar substituir por rotinas customizadas.

No caso dessas rotinas, isso não significa que não há possibilidade de customizá-las. O sistema permite que a rotina seja customizada em pontos pré-determinados. Nestes pontos, é possível desenvolver novas validações, novos processos, alterar alguma etapa do processo existente, gravar novos campos ou tabelas, etc. No Protheus, esses pontos pré-determinados são chamados de Pontos de Entrada.

 

Pontos de Entrada

 

O ponto de entrada é uma janela em um determinado ponto de um processo padrão, onde se pode criar uma rotina específica que tratará as particularidades de cada cliente no processo.

Um ponto de entrada pode estar preparado para enviar informações por meio de parâmetros e receber o resultado. Para isso, o ponto de entrada deve ter sido criado com essas características.

Os pontos de entrada já estão previamente definidos no ERP Protheus. Portanto, o que está disponível é a opção de utilizar esses pontos de entrada para se desenvolver customizações. A abertura de novos pontos de entrada é uma prerrogativa exclusiva da TOTVS.

Para se utilizar um ponto de entrada, é necessário saber o seu nome. Por exemplo, o ponto de entrada disponível na Nota Fiscal de Saída, após a sua gravação, é o SF2460I. Portanto, para utilizar esse ponto de entrada, é necessário criar uma função de usuário com esse nome, conforme demonstrado abaixo:

 

User Function SF2460I()

 

O nome do programa fonte contendo essa função poderá ser o mesmo nome do ponto de entrada ou uma biblioteca de funções e pontos de entrada. Essa última opção é a mais recomendável, pois facilita a organização e a pesquisa dos pontos de entrada utilizados no projeto.

 

Como veremos nos próximos tópicos, um ponto de entrada também pode ser chamado por meio da função ExecBlock().

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